As famílias de cidades grandes são mais “modernas, mais século 21 (olhando pra 22 hehehe). Primeiro eu, depois os outros e a família incluída.
É uma das facetas do individualismo “norte americano”. Se está bom pra mim, está bom pra família; se não está bom pra mim, troco de família em busca de uma melhor.
Famílias monoparentais, separações, guarda dos filhos dividida entre os pais, participação mais evidente de avôs e avós. Mães carregando filhos para cima e para baixo (afinal, estão “sozinhas”).
Para nós, se junta o fato de não estarmos juntos da nossa. Mas para eles, culturalmente, digamos que é normal ter contato com pais, mães, irmãos umas 3 vezes por ano. Tudo bem !
Se com a família é assim, com os amigos então, nem se fala. Eu tenho ótimos amigos nativos que vemos 2 vezes por ano e que se sentem felizes por poder dedicar aquelas poucas horas à nossa amizade.
No Quebec especificamente, a história conta que a igreja católica foi muito opressora e que talvez por questões de aumento da população, ela interferia diretamente na vida das pessoas exigindo que as famílias tivessem muitos filhos e controlando suas vidas.
Além disso existem muitos debates sobre os símbolos religiosos e os costumes de outros povos imigrantes, diferentes do catolicismo.